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2C0A8622A Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade Eduardo Mondlane propõe que as universidades de comunicação façam parte do processo da migração digital do país. ʺO Estado deve abrir espaço para que as universidades tomem protagonismo no processo da migração digital, oferecendo trabalhos de pesquisas’’ afirmou Filipe Baloi, docente da Escola Superior de jornalismo (ESJ), durante a mesa redonda realizada no dia de Novembro em curso em Maputo.


Ernesto Nhatsumbo, Director do curso de jornalismo da Escola de Comunicação e Artes, afirma que uma revisão curricular está em processo para fazer face a essa nova realidade. Com esta revisão o curso de jornalismo passará a ter cadeiras viradas ao processo da migração digital. “E um outro factor que consubstancia a nossa preparação para a migração digital é o nosso laboratório multimídia e laboratório de rádio e televisão, todos eles equipados com tecnologia digitalʺ, acrescentou.


A Escola Superior de Jornalismo também está a preparar-se para o desafio imposto pela era digital, conforme avançou Eulálio Mabui (ESJ), director geral adjunto e docente daquela escola. Mabui disse que ʺos docentes que estão a fazer cursos de mestrado e doutoramento, aos poucos vão respondendo a esse desafio, e esse trabalho está a ser feito a nível de três cursos, Relações Públicas, Jornalismo e Publicidade e Marketing.’’.


O evento, que reuniu docentes e estudantes da ECA e ESJ, foi organizado pelo MISA Moçambique e Centro interdisciplinares de Comunicação (CEC) com objectivo de debater a formação profissional em comunicação social em Moçambique no contexto da migração digital e o posicionamento das universidades para responder aos desafios impostos pelos novos media.