O MISA Moçambique encerrou, na passada quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025, em Maputo, a primeira edição do Fórum de Media, reafirmando seu compromisso com a promoção da sustentabilidade na comunicação social.
Este evento inaugural foi marcado por um ciclo de debates sobre a sustentabilidade dos media e reuniu diversos actores da comunicação social, como jornalistas, activistas, estudantes, pesquisadores, membros do governo, entre outros.
Durante a cerimónia de encerramento, que contou com a premiação de jornalistas em várias categorias, o presidente do MISA Moçambique, Jeremias Langa, congratulou os premiados, destacando a importância do jornalismo, especialmente no contexto actual de disseminação de fake news, em que o conceito de "jornalista cidadão" se torna cada vez mais actuante.
Na ocasião, o Embaixador da Noruega em Moçambique, Haakon Gram-Johannessen, afirmou que a parceria com o MISA para a realização do fórum visa aprofundar o debate sobre os desafios enfrentados pela sociedade. “Vivemos tempos difíceis e desafiadores, com ameaças crescentes como a radicalização, as mudanças climáticas, democracias imperfeitas e a violência extrema. Moçambique também enfrenta essas ameaças. Através de uma imprensa livre e actuante, esses temas podem ser debatidos publicamente. Seria difícil imaginar o mundo ou Moçambique alheios a esses factores, por isso destacamos o papel essencial do jornalismo, especialmente o jornalismo investigativo, que actua contra a corrente num cenário de pressão intensa dentro e fora das redações”, destacou.
Por sua vez, o Primeiro Conselheiro da Embaixada da França em Moçambique e ESwatini, Franck Haaser, também parceiro do fórum, enalteceu o papel da media como fundamentais para a construção de sociedades democráticas e para a promoção dos direitos humanos. “A França tem o prazer de participar do primeiro Fórum de Media e Cidadania, promovido pelo MISA. Assim como em muitos países, defendemos uma informação livre, plural e independente. Não pode haver democracia sem liberdade de imprensa, e reconhecemos o papel da media na promoção dos direitos humanos dos povos”, afirmou.
Vale ressaltar que esta primeira edição contou com o apoio da Embaixada da Noruega, da Embaixada da França, da Hidroelétrica de Cahora Bassa, do MídiaLab, da Universidade Eduardo Mondlane e do Centro de Desenvolvimento para a Democracia e Direitos Humanos.
Maputo, 17 de fevereiro de 2025