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quarta-feira, 14 outubro 2020 10:34

“Falsos testes à COVID-19 com resultado negativo estão a ser vendidos junto ao posto fronteiriço moçambicano de Ressano Garcia para quem quer entrar na África do Sul” noticiou-se DW no dia 06/10/20. Será?

Data da declaração: 06/10/20

Data da verificação: 13/10/20

Etiqueta: Verdade

Esta notícia surge no contexto da reabertura da fronteira da Ressano Garcia entre Moçambique e a África do Sul, depois de algum tempo fechada como forma de conter a propagação do novo coronavírus (COVID-19) que afecta o mundo.

Diante dessa notícia, o MISACHECK e MOZCHECK em parceria desenvolveram a verificação de informação publicada em diversos meios de comunicação/ redes sociais.

Entretanto, depois da divulgação da notícia nos medias, havia pouco conhecimento sobre existência de testes negativos à venda, na fronteira de Ressano Garcia por parte da autoridades policiais, Ministério da Saúde e do Serviço Nacional de Migração (SENAMI), que é responsável em controlar o movimento migratório.

O MISACHECK e MOZCHECK com vista a aferir o grau de veracidade da informação desenvolveram uma pesquisa que mostrou a existência da venda de testes negativos da COVID-19 para os viajantes que queiram entrar no território sul-africano. Por sua vez, o director provincial da saúde, em Maputo, Daniel Chemane disse em entrevista a Rádio Moçambique que existe um trabalho para verificar a autenticidade dos testes negativos vendidos na fronteira.

Na edição 31.116 de hoje, 14/10/20 do jornal Notícias, destaca-se a detenção de dois indivíduos de 21 e 29 anos idades por venda de testes falsos da COVID-19, na primeira esquadra de Ressano Garcia resultantes de um trabalho de investigação do SERNIC informou o jornal, facto que comprovou o facto.

Com o cruzamento das diversas fontes de informação utilizadas concluímos que a informação constitui a verdade sobre a venda de atestados negativos, na fronteira de Ressano Garcia para entrar na África do Sul.