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quinta-feira, 06 fevereiro 2025 10:10

INE não está a recrutar e nem há Censo em 2025

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A ALEGAÇÃO

Nos últimos dias, tem circulado, em grupos de WhatsApp, uma informação sobre um suposto processo de recrutamento para um Censo 2025 pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A mensagem afirma que a instituição está a recrutar candidatos para o Recenseamento Geral da População e Habitação e incentiva os interessados a submeterem suas candidaturas através de um link anexo, como se pode ver na imagem acima.

 

OS FACTOS

Entretanto, esta informação é completamente falsa. Não há nenhum recrutamento em curso, no INE, muito menos há realização de Censo, este ano. O director Nacional de Censos e Inquéritos, no INE, Alexandre Marrute, confirmou, esta manhã, ao MisCheck, a falsidade desta informação. “Lamentavelmente, não passa de uma desinformação tendente a burlar os cidadãos”, disse. Aliás, o próprio INE já alertou sobre o falso anúncio de recrutamento, como se pode ver abaixo.

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Como se não bastasse, Moçambique realiza Censos de 10 em 10 anos. Tendo o último ocorrido em 2017, o próximo só deverá acontecer em 2027. Neste momento, disse-nos o director Nacional de Censos e Inquéritos, no INE, apenas decorrem as actividades preparatórias para o Censo que irá decorrer daqui a dois anos, não incluindo, esta fase, qualquer tipo de recrutamento.

Por isso, o MisaCheck toma esta oportunidade para alertar aos cidadãos para não caírem nesta e noutras falsas informações sobre vagas de emprego. Os cidadãos são chamados a ter, sempre, atenção com anúncios deste género, verificando as páginas usadas para a sua difusão, que na sua maioria, são de credibilidade duvidosa. A título de exemplo, o link fornecido para as candidaturas às supostas vagas do INE não corresponde ao endereço institucional do INE, como se pode ver aqui. Mais ainda, no âmbito da verificação dos factos, o MisaCheck realizou um teste de preenchimento dos campos do formulário, tendo constatado que, ao final do processo, os candidatos são instruídos a seguir passos inusitados para concluir sua inscrição. Entre as exigências, os usuários devem compartilhar o link com cinco grupos ou quinze amigos, no WhatsApp, antes de serem redirecionados para a etapa final. Esse tipo de exigência não faz parte de processos selectivos institucionais, sendo típico de burladores.

Igualmente, o MisaCheck apela aos cidadãos para que, em casos deste género, sempre procurem consultar os sites oficiais das instituições mencionadas. No caso em apreço, o INE não divulgou nenhum anúncio oficial sobre recrutamento para o censo de 2025, conforme constatou a nossa verificação. No site oficial do INE, não há, pois, qualquer anúncio recente de vaga, conforme se pode ver aqui. Na página oficial de Facebook do INE, por sua vez, a última publicação foi feita em 19 de Dezembro de 2024 e diz respeito à disponibilização do Anuário Estatístico de 2023.

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A ALEGAÇÃO

Circula, nos últimos dias, nas redes sociais digitais, uma alegação segundo a qual o presidente do Burkina Faso, Ibrahim Traoré, teria afirmado que o ex-presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, deveria ser preso por crimes cometidos durante sua governação. Na suposta mensagem, o presidente do Burkina Fasso é citado a tecer críticas contra líderes africanos que utilizam o poder para enriquecer às custas do sofrimento de seus cidadãos, alegadamente citando Filipe Nyusi como um exemplo desse tipo de liderança.

Na ocasião, indica a alegação, o presidente burquinense teria afirmado que Nyusi deveria ser responsabilizado pelos seus actos, encorajando o povo moçambicano a lutar pelos seus direitos, incluindo a justiça e a restauração da democracia, no país. Ainda de acordo com a alegação, o presidente do Burkina Faso teria afirmado que, embora os moçambicanos sejam um povo resiliente, eles precisam demonstrar, ao mundo, a sua intolerância contra a corrupção e a opressão. Enquanto, para alguns, as supostas afirmações de Ibrahim Traoré são um apoio ao crescente descontentamento popular em relação ao governo, o que pode catalisar novas mobilizações, para outros, trata-se de uma “intromissão nos assuntos internos de Moçambique”.

 

OS FACTOS

Entretanto, uma verificação efectuada pelo Misacheck concluiu que tais alegações são falsas. Aliás, nenhum órgão de comunicação credível publicou uma informação de género. Pela sua seriedade, pronunciamentos desta natureza teriam sido de destaque nos media nacionais e internacionais. Mesmo na página oficial do Governo do Burkina Fasso, não existe qualquer publicação a este respeito. Além disso, o site que publicou, originalmente, a alegação em causa é de credibilidade duvidosa. Mais ainda, as janelas de compartilhamento e comentários do site em causa redirecionam os usuários para sites de apostas, levando a crer que a publicação de informações bombásticas, como os supostos pronunciamentos de Ibrahim Traoré contra Filipe Nyusi, seja apenas uma táctica para atrair usuários para os chamados “jogos de fortuna e azar”. Outra preocupação é de o site ter removido a publicação poucos dias depois.

 

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A ALEGAÇÃO

Desde o dia 6 de janeiro do corrente ano, circula nas redes sociais, especialmente no Facebook, uma informação alegando que o Tribunal Penal Internacional (TPI) teria cancelado o comunicado do Conselho Constitucional de Moçambique referente à tomada de posse de Daniel Chapo como presidente. Segundo o texto amplamente compartilhado, o TPI justificou sua decisão com base em supostas evidências de irregularidades no processo eleitoral e na certificação dos resultados.

De acordo com as alegações, o TPI teria afirmado que “o processo foi comprometido por violações flagrantes, que tornaram impossível garantir a vontade legítima do povo moçambicano.” Além disso, a decisão teria suspendido a posse de Chapo, agendada para 15 de Janeiro, até a realização de investigações mais aprofundadas. Segundo o texto, o Conselho Constitucional de Moçambique reagiu com indignação, tendo classificado a medida como “interferência indevida” e reafirmou a soberania do sistema judicial moçambicano. Por outro lado, partidos da oposição, liderados por Venâncio Mondlane, teriam comemorado a decisão, considerando-a uma vitória para a democracia. A publicação refere ainda que o TPI teria solicitado uma auditoria independente do processo eleitoral, o que teria gerado grande expectativa entre a população moçambicana, como se pode ler aqui.

 

OS FACTOS

Contudo, estas alegações são completamente falsas. Até o momento da publicação deste artigo, o Tribunal Penal Internacional não emitiu qualquer pronunciamento oficial sobre as eleições em Moçambique ou sobre o cancelamento do comunicado do Conselho Constitucional relacionado à tomada de posse de Daniel Chapo.

A unidade de verificação de factos, MisaCheck, consultou o site oficial do sector de imprensa do Tribunal Penal Internacional, onde todos os comunicados e declarações oficiais são publicados. Não há qualquer registo de declarações recentes relacionadas a Moçambique ou ao Conselho Constitucional, nem mesmo sobre as alegações mencionadas acima, como se pode ver aqui. Além disso, foram consultados os principais órgãos de comunicação social nacionais e internacionais, para verificar se o assunto havia sido noticiado, entretanto, nenhuma fonte credível comunicou as alegações mencionadas. Caso fossem verdadeiras, seria inevitável que o assunto ganhasse destaque nos principais meios de comunicação devido à relevância política do caso.

Em conclusão, não há qualquer base factual para as informações publicadas sobre o cancelamento do comunicado do Conselho Constitucional por parte do Tribunal Penal Internacional. Trata-se de mais um caso de desinformação que visa criar confusão e desestabilizar o contexto político em Moçambique. Recomenda-se que os cidadãos busquem sempre verificar a veracidade das informações em fontes oficiais e confiáveis antes de compartilhá-las.

 

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sexta-feira, 13 dezembro 2024 15:24

Jeremias Langa não é gestor da página do CC

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A ALEGAÇÃO

Está a circular, nas redes sociais da Internet, uma alegação segundo a qual Jeremias Langa, presidente do MISA Moçambique e do MISA Regional, é o gestor da página oficial do Facebook do Conselho Constitucional (CC). A alegação é acompanhada pela imagem do presidente do MISA e da página do CC, conforme se pode ver aqui.

 

OS FACTOS

Trata-se, entretanto, de uma informação falsa. Na verdade, Jeremias Langa não é gestor da página do CC. O que sucede é que a página em causa foi originalmente criada em Maio de 2023, como parte de um projecto liderado por um grupo de jornalistas que pretendia utilizar o Facebook para oferecer aulas de jornalismo, com Jeremias Langa sendo o rosto principal da iniciativa. Contudo, o projecto não teve continuidade, mas a página não foi desactivada.

Entretanto, na quarta-feira desta semana, 11 de Dezembro, a página em causa foi alterada para "Conselho Constitucional". O contexto desta alteração é o seguinte: o CC contratou serviços de criação e gerenciamento de redes sociais digitais, com o objectivo de transmitir, ao vivo, os encontros com partidos políticos. No entanto, para realizar transmissões ao vivo, no Facebook, uma página precisa ter mais de 40 dias de existência. Por esse motivo, a empresa contratada reutilizou uma página já existente, que tinha sido criada para um programa de formação que teria como rosto Jeremias Langa. É aqui onde surgiu toda a associação que está a ser feita de Jeremias Langa à gestão das páginas do CC. Uma verificação à página em causa permite concluir que, antes da alteração do nome para "Conselho Constitucional", a mesma não possuía qualquer publicação relacionada ao CC. Na verdade, antes dos encontros desta semana com os partidos políticos, o CC não possuía contas nas redes sociais da Internet. Apenas tinha página web.

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A ALEGAÇÃO

Circula, no espaço digital, desde a tarde de ontem, 27 de Novembro, uma imagem alegadamente representando uma captura de tela do Jornal da Tarde da Televisão de Moçambique (TVM). A imagem apresenta um fundo semelhante ao da TVM e, nela, está uma apresentadora dos serviços noticiosos da estação pública de televisão. No Gerenciador de Caracteres (GC), lê-se que "População viola lei: BTR sem Motorista atropela um cidadão em Maputo", numa clara referência a um dos casos que marcou as manifestações de ontem, nomeadamente o atropelamento de uma cidadã, por uma viatura militar, no centro da cidade de Maputo. A imagem, que viralizou nas redes sociais digitais, tem sido apresentada como um caso paradigmático da parcialidade da TVM, emissora conhecida pela propaganda a favor do Governo.

 

OS FACTOS

Entretanto, a alegada captura de tela é completamente falsa, não reflectindo, de forma alguma, o Jornal da Tarde de ontem. Para começar, no Jornal da Tarde da TVM de 27 de Novembro, não foi noticiado o atropelamento pela viatura militar, conforme se pode confirmar aqui. Além disso, o traje da apresentadora do Jornal da Tarde de quarta-feira é diferente do que ela traz na falsa imagem. Como se não bastasse, no Jornal da tarde em causa, não havia tradutora de línguas de sinais, contrariamente ao que se vê na imagem fabricada. Mais ainda, os textos dos GC da TVM são feitos a letras maiúsculas, diferentemente da alegação, que contém maiúsculas apenas nas iniciais. O MisaCheck entende que os autores desta desinformação apenas se basearam numa edição anterior do Jornal da Tarde para gerar uma imagem que se confundisse com o serviço noticioso de ontem.

 

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ALEGAÇÃO

Circula, desde ontem, nas redes sociais digitais, um vídeo mostrando o recém-eleito presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, alegadamente a reconhecer a vitória de Venâncio Mondlane e a derrota da Frelimo nas eleições de 9 de Outubro, em Moçambique. No referido vídeo, vê-se Trump alegadamente a afirmar que “(...) moçambicanos estão a enviar mensagens no meu Twitter, pedindo apoio. A comunidade internacional sabe que a Frelimo perdeu as eleições e Venâncio é o legitimo vencedor. Se quiserem governar à força, iremos cortar o nosso financiamento ao Governo (moçambicano)”, conforme se pode ver aqui.

 

OS FACTOS

No entanto, esta alegação não é verdadeira, resultando de uma pura manipulação. A verificação feita pelo MisaCheck constatou que o vídeo em questão foi extraído de uma entrevista concedida por Donald Trump à Bloomberg News durante o The Economic Club of Chicago, no dia 15 de Outubro de 2024, nos EUA. Durante essa entrevista, Trump discutiu, exclusivamente, temas relacionados à economia dos Estados Unidos, incluindo tarifas, comércio, política monetária, dívida, relações com a China, Vladimir Putin, Google e imigração, como se pode ver aqui. Em nenhum momento, Trump mencionou Moçambique, Venâncio Mondlane ou a Frelimo. Além disso, esta entrevista ocorreu a 15 de Outubro, antes sequer de Donald Trump ser eleito próximo presidente dos EUA, o que só viria a acontecer a 5 de Novembro. Mais ainda, nesta data, ainda não se conheciam os resultados das eleições moçambicanas, que só foram divulgados no dia 24 de Outubro, pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

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A ALEGAÇÃO

Circula, desde ontem, nas redes sociais digitais, uma alegação segundo a qual o Conselho Constitucional (CC) anunciará, esta segunda-feira, 25 de Novembro de 2024, os resultados definitivos das eleições gerais deste ano. Segundo a alegação, a proclamação dos resultados ocorrerá entre 13h e 15h de hoje. A informação tem sido acompanhada de mensagens com apelos para que os moçambicanos fiquem atentos, com a justificação de que tal anúncio ditará "o destino do país". Além disso, as mensagens que acompanham chegam a sugerir possíveis acções de violência caso os resultados não atendam às expectativas de determinados grupos, como se pode ler aqui.

 

OS FACTOS

Entretanto, não é verdade que o CC irá anunciar, hoje, os resultados eleitorais. Além de o CC não ter feito nenhum anúncio público de género, uma fonte do órgão garantiu, há poucos, ao Misa Check, que tal informação não constitui verdade. O CC encontra-se, ainda, a trabalhar sobre o dossier das eleições, não havendo, ainda, uma data definida para o anúncio dos resultados.

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A ALEGAÇÃO

Está a circular, nas redes sociais digitais, uma fotografia do treinador da selecção de futebol do Mali, Eric Chelle, supostamente depois de inalar gás lacrimogéneo, em Moçambique. O contexto por detrás da publicação é de que o treinador terá sido vítima de uso de gás lacrimogéneo, pela Polícia moçambicana (em repressão a manifestações pós-eleitorais), à margem do jogo desta sexta-feira, com a selecção moçambicana de futebol, os Mambas, no Estádio Nacional do Zimpeto (ENZ), em Maputo.

 

OS FACTOS

Entretanto, esta é uma alegação completamente falsa. Para começar, o jogo entre as selecções moçambicanas e maliana ainda não iniciou, devendo iniciar apenas às 18h de Maputo. Em segundo lugar, a fotografia em causa não foi tirada no ENZ nem em Moçambique, como alegado. Uma verificação feita pelo Misacheck constatou que a fotografia em questão é, na verdade, uma captura de tela de um vídeo que foi tirado no contexto da Copa Africana de Nações (CAN) 2023, depois de a selecção de futebol do Mali ter perdido para a selecção da Costa do Marfim, como se pode ver no trecho do vídeo disponível aqui.

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A ALEGAÇÃO

Circula, em grupos de WhatsApp, uma imagem de uma alegada capa do jornal The New York Times, com o título "The Assassins of a Nation Called Mozambique" (Os Assassinos de uma Nação Chamada Moçambique”. A publicação, com a data de 8 de Novembro de 2024, apresenta fotografias do candidato presidencial, Venâncio Mondlane, e dos activistas Adriano Nuvunga e Quitéria Guirengane. A mesma imagem já esta a ganhar repercussão no Facebook como se pode ver aqui.

 

OS FACTOS

Entretanto, esta informação é completamente falsa. O layout da capa do The New York Times foi claramente manipulado para inserir conteúdos sobre Moçambique, no lugar da informação original que é sobre a política americana. De facto, a edição do dia 8 de Novembro de 2024, do The New York Times, trazia como manchete principal "President-Elect Spun His Own Grievances Into Political Gold" (o Presidente eleito – no caso Donald Trump, dos Estados Unidos da América - transformou as suas próprias queixas em ouro político”, como se pode ver aqui

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A ALEGAÇÃO

Circula, desde o dia 12 de Outubro, nas redes sociais da internet, um vídeo que contém trechos da conferência de imprensa realizada no anterior dia 11, pela Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (MOE UE). O vídeo, de aproximadamente 7 minutos e 45 segundos, foi publicado num canal de YouTube com a seguinte descrição: ‘‘Bomba, União Europeia reconhece vitória de Venâncio Mondlane e diz que a CNE deve publicar as actas’’. Ao longo do vídeo, são, ainda, mencionadas várias irregularidades supostamente destacadas durante a conferência de imprensa da MOE EU.

 

OS FACTOS

Embora o vídeo contenha trechos reais da conferência de imprensa da MOE UE, a alegação de que a "União Europeia reconhece vitória de Venâncio Mondlane" é falsa. Em nenhum momento Laura Ballarín, chefe da MOE EU, reconheceu a vitória de Venâncio Mondlane ou fez menção aos nomes dos candidatos presidenciais. Pelo contrário, Ballarín destacou como a actuação das Missões de Observação Eleitoral da União Europeia não inclui a declaração de vencedores nem perdedores. “Em nenhum país a MOE UE legitima ou valida os resultados eleitorais”, limitando o papel da Missão de observar e fazer recomendações sobre o processo eleitoral, informou, na ocasião, a fonte. Durante a conferência, foram, sim, mencionadas várias irregularidades do processo de votação descritas no vídeo e sim, Laura Ballarín reforçou algumas recomendações já feita pela Missão nas eleições gerais de 2019, de modo a contribuir para a transparência, confiança e credibilidade dos processos eleitorais moçambicanos. Portanto, o vídeo utiliza trechos verdadeiros, mas a interpretação e a narrativa construídas ao redor dessas declarações são incorrectas e enganosas.

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