O Instituto de Comunicação Social da África Austral – Capítulo Moçambicano (MISA-Moçambique) acaba de estabelecer uma rede Nacional de Advogados para a defesa de direitos humanos e liberdades de imprensa.
A rede, constituído por 13 advogados de todas as capitais provinciais, visa ajudar e defender jornalistas e cidadãos que sejam vítimas de perseguição, ameaças, agressão ou de outro tipo de violação decorrente do exercício da sua liberdade de informar ou de expressão.
O Ministério de Administração Estatal e Função Pública e o MISA-Moçambique, lançaram, nesta quarta-feira (04 de Setembro de 2019), a 8ª edição do Prémio Nacional de Jornalismo em Administração Pública.
O MISA Moçambique tomou conhecimento da existência de jornalistas que estão envolvidos activamente em actividades de partidos políticos sem que tenham renunciado as suas funções jornalísticas, o que os coloca numa clara situação de incompatibilidades.
O MISA Moçambique faz recordar aos jornalistas que filiar-se ou integrar partidos políticos é um direito que assiste a todos os cidadãos. Qualquer jornalista pode filiar-se a um partido político e envolver-se activamente em actividades políticas do seu partido, desde que renuncie temporária ou definitivamente o exercício da actividade jornalística.
O Instituto de Comunicação Social da África Austral – Capítulo Moçambicano (MISA-Moçambique) e Centro de Estudos Interdisciplinares de Comunicação (CEC), realizaram, esta quarta-feira (28 de Agosto de 2019), em Maputo, o workshop de capacitação de 15 analistas de conteúdos no âmbito do Processo de Monitoria da Cobertura das Eleições de 2019.
Encerra, no Domingo, em Nampula, o cíclo de formações regionais de 120 jornalistas em matérias de cobertura eleitoral. Neste momento, encontram-se, em formação na Cidade de Nampula, 40 jornalistas provenientes das províncias do Niassa, Cabo-Delegado, Nampula, incluindo a Zambézia.
O cíclo iniciou a 12 de Agosto com a formação de jornalistas nas regiões sul (40) e centro (40).
Vinte e cinco Jornalistas, representando diversos órgãos de informação das províncias de Inhambane e Gaza, participam, desde está terça feira, (21) até 22 de Agosto de 2019, na Cidade de Inhambane, de uma formação sobre a Relação entre a Imprensa e a Justiça.
Quarenta jornalistas de diferentes Órgãos de Comunicação Social das províncias Tete, Manica e Sofala, participam desde este sábado (17) até segunda-feira (19 de Agosto de 2019), na Cidade da Beira, do seminário regional centro sobre a Cobertura Eleitoral.
Organizado pelo Instituto de Comunicação Social da África Austral – Capítulo Moçambicano (MISA-Moçambique), em parceria com Instituto Eleitoral para a Democracia Sustentável em África (EISA), Moçambique, Centro de Estudos Interdisciplinares de Comunicação, (CEC) e o Sindicado Nacional de Jornalista (SNJ), a formação deverá abranger 120 jornalistas em todo país.
O MISA-MOÇAMBIQUE tem acompanhado com profunda preocupação o desenrolar do processo-crime em que Amade Abubacar e Germano Adriano, dois Jornalistas afectos ao Instituto de Comunicação Social (ICS), delegação de Cabo-Delgado, são acusados de crimes de instigação pública a um crime com uso de meios informáticos e injúria contra agentes da ordem pública.
Editores e jornalistas seniores, em representação de diversos Órgãos de Comunicação Social do país, aprovaram, nesta quarta-feira, 7 de Agosto, em Bilene província de Gaza, o Código de Conduta de Cobertura Eleitoral.
Com esta aprovação, os princípios estabelecidos pelo código, passam a integrar o Estatuto Editorial dos Órgãos de Comunicação Social aderentes, e passam a ser aplicáveis a estes enquanto entidades empregadoras e veículos de agregação e comunicação de conteúdos noticiosos, e bem assim aos Jornalistas que neles colaborem.
O Professor Severino Nguenha defende que para garantir o equilíbrio da paz e da democracia em Moçambique é necessário que os jornalistas reinventem novas formas de trazer a informação ao público, obrigando, por outro lado, que o político se posicione em relação às preocupações fundamentais do país.
Nguenha, que fazia “uma análise crítica à cobertura eleitoral dos media em contexto de crise”, disse que a missão principal do jornalista em tempos actuais é de garantir a paz, sem nunca renunciar a democracia.