Encerra, no Domingo, em Nampula, o cíclo de formações regionais de 120 jornalistas em matérias de cobertura eleitoral. Neste momento, encontram-se, em formação na Cidade de Nampula, 40 jornalistas provenientes das províncias do Niassa, Cabo-Delegado, Nampula, incluindo a Zambézia.
O cíclo iniciou a 12 de Agosto com a formação de jornalistas nas regiões sul (40) e centro (40).
Vinte e cinco Jornalistas, representando diversos órgãos de informação das províncias de Inhambane e Gaza, participam, desde está terça feira, (21) até 22 de Agosto de 2019, na Cidade de Inhambane, de uma formação sobre a Relação entre a Imprensa e a Justiça.
Quarenta jornalistas de diferentes Órgãos de Comunicação Social das províncias Tete, Manica e Sofala, participam desde este sábado (17) até segunda-feira (19 de Agosto de 2019), na Cidade da Beira, do seminário regional centro sobre a Cobertura Eleitoral.
Organizado pelo Instituto de Comunicação Social da África Austral – Capítulo Moçambicano (MISA-Moçambique), em parceria com Instituto Eleitoral para a Democracia Sustentável em África (EISA), Moçambique, Centro de Estudos Interdisciplinares de Comunicação, (CEC) e o Sindicado Nacional de Jornalista (SNJ), a formação deverá abranger 120 jornalistas em todo país.
O MISA-MOÇAMBIQUE tem acompanhado com profunda preocupação o desenrolar do processo-crime em que Amade Abubacar e Germano Adriano, dois Jornalistas afectos ao Instituto de Comunicação Social (ICS), delegação de Cabo-Delgado, são acusados de crimes de instigação pública a um crime com uso de meios informáticos e injúria contra agentes da ordem pública.
Editores e jornalistas seniores, em representação de diversos Órgãos de Comunicação Social do país, aprovaram, nesta quarta-feira, 7 de Agosto, em Bilene província de Gaza, o Código de Conduta de Cobertura Eleitoral.
Com esta aprovação, os princípios estabelecidos pelo código, passam a integrar o Estatuto Editorial dos Órgãos de Comunicação Social aderentes, e passam a ser aplicáveis a estes enquanto entidades empregadoras e veículos de agregação e comunicação de conteúdos noticiosos, e bem assim aos Jornalistas que neles colaborem.
O Professor Severino Nguenha defende que para garantir o equilíbrio da paz e da democracia em Moçambique é necessário que os jornalistas reinventem novas formas de trazer a informação ao público, obrigando, por outro lado, que o político se posicione em relação às preocupações fundamentais do país.
Nguenha, que fazia “uma análise crítica à cobertura eleitoral dos media em contexto de crise”, disse que a missão principal do jornalista em tempos actuais é de garantir a paz, sem nunca renunciar a democracia.
Quarenta editores e jornalistas séniores de diversos órgãos de Comunicação Social do país, reúnem-se entre os dias 6 e 7 de Agosto, no distrito de Bilene, Província de Gaza, para avaliar e actualizar o Código de Conduta para a Cobertura Eleitoral e discutir sobre o novo quadro legal que irá operacionalizar as eleições gerais deste ano.
O workshop, que decorre 11 anos depois da adopção do Primeiro Código de Conduta para Cobertura Eleitoral, deverá, entre vários assuntos, as directrizes de boas práticas e mudança do quadro legal para a realização de eleições em Moçambique.
A Directora do Centro de Formação Jurídica e Judiciária diz que é necessário actualizar o currículo de formação de magistrados para adequá-lo de ferramentas de combate a temática dos “fake news” em Moçambique.
O Presidente do MISA-Moçambique, Fernando Gonçalves, afirma que a melhor forma de combater a notícia falsa, nas redes sociais, passa pelo aperfeiçoamento da investigação e a tomada de medidas de verificação jornalística.
Afirma ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religioso, Joaquim Veríssimo
O governo Moçambicano defende a necessidade de se intensificar acções de educação aos cidadãos à luz da Lei de Regulação das Comunicações, em vigor no país, como forma de combater o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para a divulgação de informações falsas.
Falando na abertura da Conferência Internacional sobre os Midia Sociais, FAKE NEWS, promovido pelo Instituto Eleitoral para a Democracia Sustentável em África (EISA) Escritório de Moçambique, em parceria com, o Instituto de Comunicação Social da África Austral – Capítulo Moçambicano (MISA-Moçambique), o Ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos de Moçambique, Joaquim Veríssimo, disse que o bloqueio do acesso as redes sociais ao cidadão não é uma solução necessária no país, mas sim, a educação às populações sobre o perigo que representa a divulgação de informações falsas e/ou Fake News, principalmente em tempos eleitorais.